O Museu APA (homenagem a Artur Pestana Andrade) tem como mote "referenciar e divulgar o património instrumental construído na Madeira".
Neste espaço virtual podemos encontrar belíssimos exemplares de machetes e machetinhos madeirenses, originais e réplicas, do séc. XIX.
Contém também uma considerável recolha de iconografia referente à presença dos cordofones nas práticas culturais da ilha.
Bem haja aos envolvidos neste projeto, em especial ao Norberto Gomes.
Um excelente sítio para conhecer mais do nossos ícone madeirense, o machete.
MUSEU APA
Machetes do Mundo
a montra dos cordofones tradicionais da Madeira e do Mundo.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de junho de 2013
Fernando Tordo fala sobre cordofones portugueses
Aqui temos um grande contributo aos cordofones populares portugueses.
É sem dúvida dos grandes nomes da (verdadeira) cultura musical em Portugal, Fernando Tordo. E abraça agora estes instrumentos.
Puxando a brasa à sardinha, que bonita é a música que faz com o rajão. Letra didática, melodia muito interessante. Bem-haja pela inspiração!
Fernando Tordo - Viagem pelos Cordofones Portugueses from MPAGDP on Vimeo.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
"Santo Expedito", autoria e interpretação por Paulo Esteireiro
Bem haja a quem se dedica aos cordofones tradicionais. E ainda mais a quem para eles compõe!
Mais uma contribuição do Paulo Esteireiro para elevação do nosso machete.
Numa explicação do próprio, "esta tem um caráter mais sacro. Tal como digo no youtube, a obra apresenta um lado místico e caminha da ansiedade para um otimismo carregado de alguma incerteza. Exploro alguns dos recursos composicionais utilizados por Messiaen no início, ao nível da harmonia e do modo utilizado, e, na segunda parte, utilizo técnicas mais relacionadas com a música popular, num contexto tonal.
Mais uma contribuição do Paulo Esteireiro para elevação do nosso machete.
Numa explicação do próprio, "esta tem um caráter mais sacro. Tal como digo no youtube, a obra apresenta um lado místico e caminha da ansiedade para um otimismo carregado de alguma incerteza. Exploro alguns dos recursos composicionais utilizados por Messiaen no início, ao nível da harmonia e do modo utilizado, e, na segunda parte, utilizo técnicas mais relacionadas com a música popular, num contexto tonal.
Espero que gostem!"
E é claro que gostamos!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Cordofonias - Repertório para Grupos Escolares 1
Assiste-se hoje a uma movimentação dos cordofones populares madeirenses, nos panoramas da educação e da cultura regional, como não se assistia anteriormente.
Já lá vai o tempo em que estes estavam cingidos às práticas ditas rurais, tal como aconteceu durante largos anos, a rondar a centena.
Não é que se queira – e nem se pode – “livrar-se” da música tradicional. Não se pode, simplesmente, por ser uma identidade cultural!
Mas a realidade é que o braguinha, o rajão, a viola de arame, e o bandolim e sua demais família, podem também intervir noutros panoramas musicais.
Vemos hoje em dia jovens que no seu contato com estes instrumentos, têm a possibilidade e a liberdade de tocar músicas que ouvem nos seus meios, e que as escolhem para os seus gostos estéticos. A par disto, também através dos mesmos, devem conhecer outros espécimes musicais que possam-lhes passar despercebidos. (Da música tradicional, entenda-se).
Hoje, observamos também outras renovações, como por exemplo, poder já tocar num braguinha elétrico construído de raiz; ouvi-lo numa banda de rock; ou ouvir um concerto de machete e orquestra.
Ainda relativamente a repertórios, há a referir - mesmo não sendo disso que este produto hoje apresentado trata -, o surgimento de composições dedicadas aos “nossos” instrumentos.
Resultante de uma partilha de materiais – neste caso, arranjos para cordas para pequenos agrupamentos, este novo instrumento didático, o CD-ROM “Cordofonias - Repertório para Grupos Escolares 1”, tem como uma das suas principais funções não só contribuir para este movimento de valorização dos cordofones tradicionais, mas também de uma constante partilha entre professores. Por isto, congratulamos os professores que investem em arranjos próprios para aplicar nas suas salas de aula com os seus grupos escolares.
Esta edição pretende ainda contribuir para o despertar de iniciativas, que podem passar pela criação de grupos musicais estruturados e regulares (adoptar um nome, indumentária própria, repertório, et cetera), no sentido de continuar a promover o ensino dos cordofones populares no cenário escolar regional.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
Aconteceu hoje o Encontro de Modalidades Artísticas - Cordofones, no Jardim Municipal, integrado na Semana Regional das Artes (Funchal).
É sempre um regalo ouvir o desfile pelo palco, dos pequenos machetistas, que tão bem vão mostrando o que sabem tocar.
Cada vez mais sinto que estamos no caminho certo, no sentido de valorizar estes nossos ícones culturais que são os machetes madeirenses, de uma forma educacional, da qual só poderemos esperar de futuro contar com uma geração sensibilizada para as práticas instrumentais, e pelas Artes em geral.
A todos os que por aquele palco passaram de machete na mão, muitos parabéns!
Aqui fica um apontamento do que se passou hoje no Jardim:
----> vídeo <----
É sempre um regalo ouvir o desfile pelo palco, dos pequenos machetistas, que tão bem vão mostrando o que sabem tocar.
Cada vez mais sinto que estamos no caminho certo, no sentido de valorizar estes nossos ícones culturais que são os machetes madeirenses, de uma forma educacional, da qual só poderemos esperar de futuro contar com uma geração sensibilizada para as práticas instrumentais, e pelas Artes em geral.
A todos os que por aquele palco passaram de machete na mão, muitos parabéns!
Aqui fica um apontamento do que se passou hoje no Jardim:
----> vídeo <----
sexta-feira, 23 de março de 2012
Espero poder estar presente num destes futuros encontros. Que haja continuidade!
Ligação para grupo o Portugueses que tocam ukulele.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Novéis Tangedores - Madeira Viva (RTP-M)
Prestação musical no programa Madeira Viva (RTP-M) a 12/3/2012, do projeto Novéis Tangedores - alunos de Cordofones Tradicionais do GCEA (SRERH).
Este projeto pretende mostrar os nossos machetes em ambientes musicais fora além do tradicional/popular, algo já contemplado com o grupo Si que Brade, da mesma instituição.
Participaram nesta atuação: Vítor Filipe, Guilherme Órfão, Adriana Neves, Gustavo Paixão, Manuel Gouveia, João Caires, Eduardo Câmara (braguinhas); Jorge Natividade (rajão); Roberto Moritz (viola).
Como não consegui a gravação, aqui estão os tempos em que nos podem ouvir no vídeo online:
Schism (Tony Wilkinson; adapt. Roberto Moritz) - 14:30
Astinage (Guy Bergeron; adapt. Roberto Moritz) - 27:00
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Rob MacKillop
Dou aqui a conhecer mais músico do mundo. Chama-se Rob MacKillop, é escocês e toca machete.
Recentemente através de contacto com o Prof. Manuel Morais, teve acesso a repertório oitocentista para este instrumento.
Deixo aqui o vídeo desta belíssima execução, da peça "Clara Ploka" (C. D. Vasconcelos), tocada num ukulele adaptado com a afinação do braguinha.
É de salutar a expansão que os nossos instrumentos têm sofrido nos últimos tempos, sinal do valor e potencialidade que estes têm, e que só não reconhece quem não quer.
Há dias perguntavam-me numa entrevista, sobre a visibilidade da música madeirense a nível europeu (e estendo a questão aos instrumentos madeirenses) ao que respondi - resumidamente - que primeiro deveríamos ser nós, portugueses, a conhecê-los - à música e aos instrumentos; e que na Europa, surgem casos pontuais - dos que temos contacto - de curiosos pela nossa cultura. Infelizmente isto é também o que acontece em Portugal continental, mesmo em relação à música e aos instrumentos portugueses. De todo o Portugal, entenda-se.
Boa sorte aos que se não cultivam.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Madeira - Escolas ensinam música tradicional
Madeira - Escolas ensinam música tradicional
Notícia da Agência Lusa sobre o ensino dos cordofones tradicionais medeirenses.
Também disponível aqui (com vídeo).
domingo, 20 de novembro de 2011
NAVEGANTE Laranjinha/SalsaVerde/FinalNavegante
Para o início de mais uma semana, um pouco de música portuguesa, do meu agora amigo José Barros, com o qual tive recentemente o privilégio de partilhar o palco. Um bem-haja e até breve!
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
XARABÉNS !
Estamos a poucas horas do primeiro de 2 concertos, que acabam por ser o auge da comemoração dos 30 anos do Xarabanda.
Têm sido, este últimos dias, bastante intensos em ensaios e preparativos, mas, como costumo responder a quem me pergunta se está tudo, "cansado, mas feliz!".
Esta é mais uma vez, uma partilha de palco, para além de já conhecidos e amigos de cá da terra - Mário André Rosado, Norberto Cruz, DJ Hernandez, Seis p'o meia dúzia e Orquestra de Ponteado -, também de gente de fora da ilha: Márcio de Camillo, do Brasil, e José Barros de Portugal Continental. Bem haja a todos estes pela experiência.
Os concertos acontecem no Centro de Congressos da Madeira (Casino), hoje 6ª feira e amanhã, às 21h30.
São todos bem vindos.
Como disse o meu pai aqui há cinco anos atrás, XARABÉNS!
domingo, 6 de novembro de 2011
Devaneio
Mesmo ao domingo a Oficina da Pitangueira está aberta. Nem que seja para receber os amigos para uma pataca de conversa. E para umas talhadas na madeira. E claro, para tocar num machete.
Foi o que aconteceu hoje. E pude experimentar um mach.... quer, dizer,... um "cabachete"!, um aproveitamento de uma cabaça para formar uma caixa harmónica, junto a uma escala, e pronto a tocar. E com belo som, diga-se!
Após várias tentativas do que tocar, de entre bailinho, Cândido Drumond,... saiu o que se pode ouvir... um devaneio meu.
Foi o que aconteceu hoje. E pude experimentar um mach.... quer, dizer,... um "cabachete"!, um aproveitamento de uma cabaça para formar uma caixa harmónica, junto a uma escala, e pronto a tocar. E com belo som, diga-se!
Após várias tentativas do que tocar, de entre bailinho, Cândido Drumond,... saiu o que se pode ouvir... um devaneio meu.
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