quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

NAVEGANTE Laranjinha/SalsaVerde/FinalNavegante

Para o início de mais uma semana, um pouco de música portuguesa, do meu agora amigo José Barros, com o qual tive recentemente o privilégio de partilhar o palco. Um bem-haja e até breve!




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

XARABÉNS !

Estamos a poucas horas do primeiro de 2 concertos, que acabam por ser o auge da comemoração dos 30 anos do Xarabanda.
Têm sido, este últimos dias, bastante intensos em ensaios e preparativos, mas, como costumo responder a quem me pergunta se está tudo, "cansado, mas feliz!".
Esta é mais uma vez, uma partilha de palco, para além de já conhecidos e amigos de cá da terra - Mário André Rosado, Norberto Cruz, DJ Hernandez, Seis p'o meia dúzia e Orquestra de Ponteado -, também de gente de fora da ilha: Márcio de Camillo, do Brasil, e José Barros de Portugal Continental. Bem haja a todos estes pela experiência.

Os concertos acontecem no Centro de Congressos da Madeira (Casino), hoje 6ª feira e amanhã, às 21h30.
São todos bem vindos.

Como disse o meu pai aqui há cinco anos atrás, XARABÉNS!

domingo, 6 de novembro de 2011

Devaneio

Mesmo ao domingo a Oficina da Pitangueira está aberta. Nem que seja para receber os amigos para uma pataca de conversa. E para umas talhadas na madeira. E claro, para tocar num machete.

Foi o que aconteceu hoje. E pude experimentar um mach.... quer, dizer,... um "cabachete"!, um aproveitamento de uma cabaça para formar uma caixa harmónica, junto a uma escala, e pronto a tocar. E com belo som, diga-se!

Após várias tentativas do que tocar, de entre bailinho, Cândido Drumond,... saiu o que se pode ouvir... um devaneio meu.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

El pastor - EL ESPIRITU DE LUGUBRE

Deixo-vos aqui um som que me tem acompanhado nos últimos tempos, vindos da província de Burgos, norte de Espanha. Intitulam-se El Espíritu de Lúgubre (clicar para mais informação).



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Digressão Si que Brade

Começa já neste sábado próximo a digressão do grupo Si que Brade a Portugal Continental. Vamos mostrar um pouco da música madeirense pelo seguinte roteiro: Montemor-o-Novo, nas Noites da Cidade no Auditório do Parque Urbano, no dia 30 de Julho (21h30); após um descanso e merecido passeio por Lisboa, seguimos até Coimbra, onde actuaremos no Conservatório de Música de Coimbra a 2 de Agosto (21h30), num concerto onde não só mostraremos a música madeirense de cariz popular, mas também outras potencialidades dos nossos machetes, contando com danças de salão novecentistas, música instrumental europeia, um blues e ainda uma peça escrita para machete já no séc. XXI; já no dia 3 à noite chegaremos ao último rumo desta digressão, Carvalhais (S. Pedro do Sul) para participar durante dois dias no Festival Andanças, no qual além de tocarmos, iremos falar um pouco do projecto Si que Brade, do seu contexto, origem e suas andanças (passe a redundância).

Neste momento estamos com praticamente tudo a postos, faltando apenas começar a preparar as malas...
Abraços e até breve.

5 OLHARES - Cordofones madeirenses

No passado dia 19 de Maio de 2011 decorreu uma actuação pública de jovens machetistas, a qual não podia deixar de mostrar aqui.
Estiveram reunidos no Museu da Electricidade dois núcleos praticantes destes instrumento: os alunos da Associação Musical e Cultural Xarabanda, orientados pelo Professor Roberto Moniz; e os alunos da Divisão de Expressões Artísticas do GCEA, orientados por mim e pelo meu colega Rodolfo Cró.
Dentro da temática da exposição, este concerto pretendeu mostrar um dos Olhares sobre o património cultural madeirense: a prática dos machetes. Aqui ficam alguns registos desse momento...









domingo, 8 de maio de 2011

Exposição - 5 OLHARES

Press release:

A Exposição “5 Olhares sobre o Património Musical Madeirense” insere-se no programa comemorativo dos 30 anos da Associação Musical e Cultural Xarabanda e pretende alertar para a necessidade de preservar a riquíssima herança musical madeirense, que infelizmente se está a perder. Esta Exposição estará aberta ao público entre os dias 5 e 28 de Maio e terá a sua abertura oficial no dia 5 de Maio às 18h. A Exposição é organizada pela Associação Xarabanda em parceria com o Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA) da Direção Regional de Educação, contando com o patrocínio da Direção Regional dos Assuntos Culturais e o apoio do Museu de Electricidade – Casa da Luz, Câmara Municipal do Funchal e do Museu da Música (Lisboa).
Os 5 olhares aqui expostos foram escolhidos por representarem 5 perspectivas importantes sobre a cultura musical histórica madeirense e que nos últimos anos têm sido iluminadas por investigações etnológicas e musicológicas: 1. machete (vulgo braguinha); 2. instrumentos da tradição popular; 3. piano; 4. bandolins; e 5. Bandas filarmónicas.
A Exposição é coordenada por Rui Camacho (Xarabanda) e Paulo Esteireiro (GCCEA), que contaram com o apoio de vários especialistas na organização dos 5 núcleos, destacando-se a colaboração dos investigadores Manuel Morais (Universidade de Évora), Rui Magno Pinto (Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – Universidade Nova de Lisboa), do antropólogo Jorge Torres, do professor António Rodrigues (Xarabanda) e de Helena Trindade (Diretora do Museu da Música – Lisboa).
No âmbito da exposição, decorrerá ainda um colóquio sobre o património musical madeirense, no dia 6 de Maio, às 10h e três concertos durante as quintas-feiras da exposição, sempre às 18h: 12 de Maio (Xarabanda), 19 de Maio (concerto de alunos de braguinha) e 26 de Maio (concerto de bandolins). Todos estes eventos decorrerão no Auditório do Museu de Eletricidade.
No total, são expostos 100 objectos que são contributos essenciais para reconstituir a história da cultura madeirense. No entanto, estes são apenas uma pequena parte do enorme património musical madeirense que ainda hoje sobrevive e se encontra disperso por várias instituições e casas particulares. Antes que desapareça, é essencial registar, defender e divulgar este património a toda a comunidade.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A música portuguesa a gostar dela própria

Tive o privilégio de participar neste projecto e de conhecer as pessoas que muito - e bem - querem fazer pela cultura portuguesa.
Aconselho a seguirem este trabalho, e apreciar a música portuguesa a gostar dela própria. Gostem vocês também dela.
Bem-haja.


Roberto Moritz - "Baile da Toutinegra" from Tiago Pereira on Vimeo.

domingo, 3 de abril de 2011

Como se constrói um machete

O Machete ou Braguinha, como modernamente é conhecido, é um pequeno cordofone da família das violas de mão, sendo um dos instrumentos mais utilizados na tradição popular madeirense. Este instrumento foi também muito utilizado no século XIX nos momentos musicais dos salões madeirenses, tendo subsistido até aos nossos dias um repertório erudito extenso e parte dele com algum virtuosismo assinalável. Fica aqui um vídeo sobre o processo de construção deste instrumento, que foi produzido e realizado pela Eduardo Costa Produções. (Jornal Eletrónico de Educação e Artes, n.º 40. GCEA, 2011)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"Bohemian Rhapsody" - Jake Shimabukuro

Mais um daqueles momentos de ficar de boca aberta... Jake Shimabukuro não deixa de surpreender com as suas adaptações para ukulele. Tempos atrás, surgiu com o "While my guitar gently weeps" (G. Harrison), que fez sucesso por cá.
Encontrei esta há pouco, que aproveito para partilhar aqui. 
Genial!!


domingo, 30 de janeiro de 2011

Viola da Terra - Açores

Após uns tempos de inactividade, venho colocar mais um artigo nesta montra virtual. Ainda sem Acordo Ortográfico.

As violas de arame constituem a família de cordofones mais numerosa em Portugal. De Norte a Sul e ilhas encontramos espécimes, cada um deles com os seus aspectos característicos.

Quero mostrar aqui o trabalho de uma pessoa que já tive o privilégio de conhecer em 2008 no Funchal.

Rafael Carvalho tem vindo a mostrar os sons da Viola da Terra doa Açores de uma forma que em nada desvaloriza este instrumento. Interessantes, as adaptações de músicas tão distintas, como é o caso da sazonal "Noite Feliz", um Chorinho Brasileiro, um Estudo, de Tarrega, entre outros.

Bem haja pelo trabalho que tem sido feito por este instrumento açoriano.

Aproveito para deixar no ar uma questão, que tem que ver com o espelho inserido na cabeça do instrumento. Tomei como informação duas funções para este:  para que o tocador se aprume, antes de começar a tocar; e para fazer reflexo - desde que tenha luz para tal - a alguém que queira chamar à atenção - uma rapariga, quem sabe...

Fica por último, um vídeo, por escolha pessoal.